(Êxodo 12:1-26 e Deuteronômio 16:1-17)
A Páscoa foi instituída por Moisés, em obediência à vontade de Deus, por ocasião da saída
do povo de Israel do Egito, por volta do ano 1.400 AC. Celebrada pelos judeus entre os dias 14 a 21
do mês de Abibe (Nisã), e acontecia na primeira lua cheia depois do equinócio da Primavera
(Ex.12:6; Lev. 23:5; Num. 28:16).
A Páscoa é uma festa de comemoração do livramento que Deus deu ao povo de Israel, após
mais de quatro séculos (cerca de 420 anos) de escravidão no Egito (Deut.16:1).
Os símbolos da Páscoa Judaica são:
1-) Pães Ázimos – Pães sem fermento – São pães que lembram as aflições do cativeiro, e a
pressa que o povo teve ao sair do Egito (Ex.12: 34,39).
2-) Ervas Amargosas – Simbolizam as amarguras do cativeiro (Ex. 12:8).
3-) O Cordeiro Pascal – O animal cujo sangue foi usado como sinal de livramento. O
Cordeiro Pascal é um protótipo de Cristo Jesus.
O cordeiro devia ser sem defeito (Ex. 12:5) – Cristo Jesus é o “Cordeiro imaculado e
incontaminado” (I Pedro 1:18-19).
O Cordeiro Pascal devia ser guardado durante 4 (quatro) dias antes de ser sacrificado
(Ex.12:3,6) – Jesus Cristo “O Cordeiro de Deus” entrou em Jerusalém quatro dias antes da
celebração da Páscoa, antes de ser sacrificado na Cruz do Calvário.
Nenhum dos ossos do cordeiro poderia ser quebrado (Ex.12:46 e Num.9:12) – Jesus
Cristo, “O Cordeiro de Deus” mesmo tendo sido morto crucificado, não teve nenhum dos seus
ossos quebrado (João 19:36).
O Sangue do Cordeiro era o Penhor da Salvação (Ex. 12:5-7). – Cristo Jesus é o Cordeiro
de Deus cujo sangue nos purifica de todo pecado. No Céu estarão “os que branquearam as suas
vestes no sangue do Cordeiro” (Apoc. 7:14). Nós hoje somos “justificados pelo sangue de Jesus
Cristo, e por ele seremos salvos da ira” (Rom. 8:8-9). É pelo sangue de Cristo Jesus que fomos
libertados da escravidão do pecado.
A PÁSCOA PARA OS CRISTÃOS, É CELEBRAR JESUS – Sua vida, Sua morte, Sua
Ressurreição, Sua Graça Salvadora, Sua Libertação tirando-nos das trevas do pecado para a sua
maravilhosa luz. “Cristo, nossa páscoa, já foi sacrificado” (I Cort. 5:7).
Cristo trouxe um novo e maior significado para a Páscoa, quando celebrou a última Páscoa,
e instituiu a CEIA DO SENHOR (Mat. 26:17-30).
A Pascoa cristã celebra a Morte e a Ressurreição de Cristo Jesus, “O Cordeiro de Deus que
tira o pecado do Mundo” (João 1:29), como declarou João Batista.
A Páscoa para nós cristãos é:
A celebração da Vida sobre a Morte. Da Ressurreição de Jesus Cristo.
A celebração da Salvação diante da Condenação. Da “graça salvadora”de Jesus.
A celebração da libertação do “Cativeiro do Pecado” para uma vida de liberdade em
A celebração de uma jornada vitoriosa em direção à “Jerusalém Celestial”.
Cristo Jesus. “Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”.
O Cristão celebra a CEIA DO SENHOR, e não mais a festa Judaica, no ritual do Velho
Testamento, pois a Igreja de Jesus é “A geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo
adquirido, para que anunciemos as grandezas daquele que nos chamou das trevas para a sua
maravilhosa luz” (I Pedro 2:9).
Portanto, “expurgai o fermento velho, para que sejais massa nova, assim como sois sem
fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, já foi sacrificado. Pelo que celebremos a festa, não com o
fermento velho, nem com o fermento da malícia e da corrupção, mas com os ázimos da sinceridade
e da verdade” (I Corintios 5:7-8).